Qual é a mensagem do seu corpo e da sua mente hoje?

Neste post, Mariana Castro, psicóloga junguiana, compartilha um relato sensível sobre escutar o próprio corpo e mente diante do excesso de exigências da vida moderna. A partir de sua vivência pessoal com sintomas físicos e do impacto do burnout, ela propõe reflexões importantes: como sair do “modo silencioso”? Como transformar sintomas em mensagens a serem ouvidas e acolhidas? Um convite à escuta profunda e ao autoconhecimento como caminho para a cura.

Mariana Castro

11/14/20231 min read

“A dor é uma mensagem, que pode se tornar uma doença. As mensagens do corpo e da mente humana não podem ser silenciadas como fazemos com o celular… E a doença não é uma punição, é a vida querendo nos devolver o ritmo que precisamos…”

Ouvi esse trecho em um podcast que a jornalista Izabella Camargo relata sua experiência com o diagnóstico de Burnout, foi pra mim um relato que me pegou pois eu vinha numa onda de muitas dores e mal-estares físicos (dores no estômago, dores na cabeça, insônia… ainda estou em processo de cura), então me gerou muitas reflexões e comecei os inúmeros questionamentos:

- O que não dá mais para silenciar?
- Como é possível estar atento as mensagens do nosso corpo e da nossa mente enquanto toda a nossa cultura nos convence de ser necessário o silenciamento das nossas necessidades?
- Quais os movimentos que podemos fazer para aos poucos ir retirando o “modo silencioso”?
-Como nos aproximamos do hábito de receber a mensagem e dar a atenção que ela pede?

São muitas questões para mergulharmos nessa descoberta e sinto que sem terapia e a curiosidade de novas formas de viver, eu não estaria nem perto de perceber os malefícios de estar habituada ao “modo silencioso”…

Um sintoma é sempre uma mensagem a ser ouvida e interpretada, movendo-nos a um redirecionamento de rota, um autoconhecimento e a uma possível saúde emocional e física.

Qual é a mensagem do seu corpo e da sua mente hoje?